Dormidas na hotelaria nacional crescem 11,4% no primeiro semestre
Os estabelecimentos hoteleiros nacionais alojaram mais de 7 milhões de hóspedes de Janeiro a Junho de 2014, um aumento de 12,1%.
Raquel Relvas Neto
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De Janeiro a Junho de 2014, os estabelecimentos hoteleiros em Portugal registaram 19,4 milhões de dormidas, um aumento de 11,4% comparativamente com o período homólogo de 2013. No que refere ao número de hóspedes, segundo os últimos dados do INE, a hotelaria nacional recebeu 7,1 milhões de hóspedes, um aumento de 12,1%.
Na análise do mês de Junho, os estabelecimentos hoteleiros alojaram 1,6 milhões de hóspedes que deram origem a 4,7 milhões de dormidas, valores que representaram respetivamente, +7,2% e +8,6% do que em igual mês do ano transacto.
Segundo o INE, o mercado nacional revela sinais positivos com um crescimento nas dormidas de 11,9%, sendo que os não residentes cresceram 11,2% nos primeiros seis meses de 2014. Destaque para o aumento de 22,5% nas dormidas de hóspedes provenientes de Espanha, sendo ainda de assinalar os incrementos de 13,2% de França, 12,4% do Reino Unido e 11% da Alemanha no período em análise.
No primeiro semestre de 2014, as dormidas totais aumentaram em todas as regiões, principalmente no Alentejo (+16,8%), Lisboa (+14,5%) e Algarve (+13,1%).
No que refere à taxa de ocupação, esta situou-se em 38,1%, mais 2,4 p.p., de Janeiro a Junho. Contudo, a esta média teve uma ligeira redução neste período de 0,6%.
No que refere aos proveitos, os resultados já não são tão animadores. Em Junho de 2014, os proveitos totais na hotelaria fixaram-se em 222,5 milhões de euros e os de aposento em 157,2 milhões de euros, valores aos quais corresponderam variações de +8,1% e +8,2% face a Junho de 2013.
O INE indica que o Algarve e a Madeira apresentaram os maiores aumentos nos dois indicadores. “Na região de Lisboa os proveitos registaram um aumento reduzido face a um crescimento de 11,4% nas dormidas, indiciando uma prática de redução de preços a que não será alheia a expansão da oferta”.
No acumulado, registou-se um aumento de 12,1% nos proveitos totais, de 797,8 milhões de euros para 894,3 milhões de euros. Nos proveitos de aposento também se verificou um crescimento de 12,8%, de 546 milhões de euros para 615,9 milhões de euros.