IATA alerta Portugal para impacto da taxa ‘verde’
Fiscalidade Verde pode ser negativa para a economia.
Patricia Afonso
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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla original) revelou esta quinta-feira ter alertado o governo português para os efeitos negativos da introdução de uma taxa ‘verde’ na aviação. Algo que, de acordo com a entidade, não levará à redução das emissões de carbono.
Segundo a associação, “a proposta de uma taxa de três euros por cada passageiro que parte de Portugal não terá impacto na redução da ‘pegada de carbono’ da aviação, mas irá afectar a economia portuguesa através da redução da procura para trânsito.”
“A aviação leva muito a sério os seus compromissos ambientais. As companhias aéreas comprometeram-se em atingir um crescimento neutro no carbono a partir de 2020 e a reduzir as emissões em 50% até 2050. E temos um plano robusto para atingir esses fins”, explicou a IATA, indicando que “taxar os turistas e viajantes em negócios não vai ajudar e o governo português devia lembrar-se que 82% dos passageiros de e para Portugal já pagaram a emissão de carbono através do EU Emissions Trading Scheme.”
“As consequências não intencionais na economia portuguesa serão elevadas. Introduzir esta taxa poderá levar à perda de 265 mil passageiros e 50 milhões de euros. Mais importante, poderá custar 1.500 postos de trabalho em Portugal”, adianta a IATA, acrescentando que isto “seria uma tragédia para um país como Portugal, forte no trade e turismo, afectar as suas perspectivas económicas” devido à introdução de uma taxa ‘verde’ na aviação.