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Lisboa-Cabo Norte-Lisboa: 50 anos de uma grande viagem, por Vasco Callixto

Recorde a viagem do primeiro automóvel de matrícula portuguesa no ponto mais setentrional da Europa.

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Lisboa-Cabo Norte-Lisboa: 50 anos de uma grande viagem, por Vasco Callixto

Recorde a viagem do primeiro automóvel de matrícula portuguesa no ponto mais setentrional da Europa.

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Por Vasco Callixto

Há 50 anos, ir de automóvel do país mais ocidental da Europa até ao ponto mais setentrional do continente – então uma remota e lendária parcela da terra europeia – foi, sem dúvida, uma certa aventura. Mas fui e voltei, com minha mulher e os dois filhos. E o quarteto português teve honras de notícia e fotografia em primeira página no jornal dessa região árctica do norte da Noruega, cuja maior atracção é o imponente Cabo Norte, a 6.710 km de Lisboa, via Paris, Hamburgo, Gotemburgo, Oslo, Narvik e Hammerfest, a cidade mais setentrional do mundo.

A esta viagem, acrescem duas particularidades. Conduzi o primeiro automóvel montado em Portugal que atravessou o Círculo Polar Árctico e levei ao Cabo Norte o primeiro automóvel de matrícula portuguesa, um Opel Kadett. Tanto assim que o North Cape Auto Club me distinguiu como primeiro membro de Portugal, com o nº 482. Posteriormente, terá havido outro automobilista português a emparceirar comigo? Entretanto, meio século volvido, desse Automóvel Club dos confins da Europa, parece já não haver notícia. Mas eu… ainda “cá” estou! Com 89 em vez dos distantes 39. E felizmente continuo a conduzir e a gostar de conduzir. Ia outra vez ao Cabo Norte de automóvel … se me deixassem ir!

Por sinal, voltei ao Cabo Norte, sim, há sete anos, mas por via marítima, a bordo do nosso resistente “Funchal”. Claro está, vivi uma segunda vez o fascínio, a magia e a atracção daquela região e fui encontrar um Cabo Norte bem diferente, adaptado aos dias de hoje e ao muitíssimo maior número de pessoas que ali afluem, vindas de todas as partes do mundo e utilizando os mais diversos meios de transporte, com predominância das auto-caravanas. Mas a aventura que constituiu a viagem de 1964 sobrepõe-se, como é óbvio, à viagem por via marítima. Aliás, as duas viagens estão relatadas em livros, a de há 50 anos em “Viagem às Terras do Sol da Meia-Noite” (a reeditar este ano) e em “Viagens no Atlântico”.

Estradas ao longo da Noruega, a caminho do Grande Norte

Partindo de Lisboa no dia 12 de Junho, ao décimo dia de viagem tomámos o pequeno almoço na Alemanha, almoçámos na Dinamarca e jantámos na Suécia, desembarcando do ferry em Gotemburgo, quando ainda se circulava pela esquerda na Suécia. E uma vez em Oslo, de novo a circular pela direita, seguiu-se a extraordinária “subida” da Noruega, no sentido Sul-Norte, por uma estrada nacional com o nº 50, com mais de 2.000 km de extensão, primeiro deficientemente alcatroada, para nos debatermos depois com um lamacento macadame. E com a agravante de a chuva nos perseguir quase todos os dias. Porém, esta “Rota do Árctico”, frequentemente “cortada” por travessias em ferry, ultrapassando-se assim os fiordes, permitiu-nos conhecer uma Europa bem diferente, plena de ineditismo, a começar pela eternização do dia e a completa ausência da noite. E, por outro lado, revelaram-se-nos paisagens deveras fascinantes e pequenas povoações e populações marcadamente nórdicas.

Chegada ao Círculo Polar Ártico

Ao 15º dia de viagem cruzámos o Círculo Polar Árctico. Quando alcançámos esta “fronteira” da Zona Frígida do Norte, sentimos, mais ainda, que estávamos num bem diferente mundo europeu, que nem parecia europeu. Por sinal, a chuva aumentara, caía em fortes bátegas, como forte era também o vento. E a temperatura fixava-se nos 8 graus positivos, em pleno Verão. Mesmo assim, eu e os meus, como muitos outros, não deixámos de festejar, e de assinalar, a chegada a tão mítico local. Mas faltavam ainda mais de 1.000 km para chegar ao Cabo Norte.

Os fiordes fazem parte da paisagem árctica. Mas é depois do Círculo Polar que os mais pronunciados fiordes aparecem. Há 50 anos, a principal característica desta “Rota do Árctico” era a existência de grande número de ferryboats, que a complementavam. Por exemplo, em 290 km tivemos quatro travessias em ferry. Em Narvik, cidade que ressurgira dos escombros causados pelos bombardeamentos durante a Segunda Guerra Mundial, viajámos no primeiro teleférico construído na Escandinávia e, das alturas, contemplámos inigualáveis panorâmicas, avistando ao longe as ilhas Lofoten, onde o “Funchal” me levaria em 2007.

Na Lapónia

Para norte de Narvik entrámos verdadeiramente na Lapónia. Os lapões, com os seus trajos característicos e garridos, e os seus inseparáveis rebanhos de renas, passaram a fazer parte do “quotidiano” da nossa caminhada para o Norte. Entretanto, a partir da cidade de Alta, internámo-nos nas montanhas cobertas de neve, que vinha mesmo até à estrada. As paisagens continuavam sempre a revelar-se admiráveis de fascínio e de estranha e enigmática beleza.

Um desvio à já bem conhecida estrada nacional nº 50 levou-nos a conhecer Hammerfest, muito orgulhosamente considerada a cidade mais setentrional do mundo. Situa-se numa ilha, apertada entre uma alta montanha e um mar semeado de outras parcelas das fascinantes terras árcticas.

O Cabo Norte já então estava perto. E como esse “fim” da Europa se situa numa ilha, no modesto povoado de Russenes houve que embarcar num ferry para alcançar essa ilha, numa viagem que se prolongou por cerca de 4 horas, sempre com terra à vista. Nos anos que se seguiram, não só a estrada foi avançando e a duração da travessia em ferry diminuindo, como acabou por ser construído um túnel, que agora permite chegar à ilha do Cabo Norte (Magerøya) ao volante.

Chegada ao Cabo Norte

No dia 1 de Julho de 1964 – faz agora 50 anos – o quarteto de estradistas portugueses chegou ao ponto mais setentrional da Europa; estava alcançado o objectivo. E terminara a primeira parte de uma longa jornada, com o primeiro “P” de Portugal no Cabo Norte, onde a terra europeia acaba e o gélido oceano árctico começa. Viveu-se então, em toda a sua plenitude, o maravilhoso espectáculo do Sol da meia-noite. Mas o Cabo Norte é também um local de capital importância geográfica, que entendo não poder deixar nenhum visitante indiferente; é uma atracção permanente.

Quando desembarcámos em Honningsvåg, a primeira povoação da ilha onde se situa o Cabo Norte, eram 21 horas; faltavam apenas 30 km. Percorremo-los por uma estrada estreita e de pedregoso macadame, sujeita a portagem. Encontrámo-nos por fim no majestoso promontório do “fim” da Europa. E pensámos que o Pólo Norte estava a uma distância de 2000 km, tantos como os que tínhamos percorrido desde Oslo. Mas “desistimos”… de ir ao Pólo Norte!

Há 50 anos, era um altivo poste metálico, encimado por um “N”, o símbolo do Cabo Norte. Já havia um restaurante, onde funcionava uma estação de correios muito especial e eram vendidos os “certificados” de visita ao local. Destacavam-se dois monumentos, um ao rei Óscar II e outro ao rei Luís Filipe de França, recordando visitas reais. Mesmo com um vento a soprar em rajadas fortes e um frio de respeito, apesar do sol, permanecemos no Cabo Norte até quase às 2 horas de uma soalheira madrugada. No dia seguinte, em Honningsvåg, foi o director do Turismo local, o então jovem Knut Jensen (hoje um conhecido realizador cinematográfico norueguês) que me distinguiu como sócio honorário do já citado North Cape Auto Club. E chegara a hora do regresso.

Voltámos a Portugal pela Finlândia e Suécia, com um percurso de 6.802 km, via Helsínquia, Estocolmo, Copenhague, Lübeck e Estrasburgo. Despedimo-nos com saudade da Noruega. E na Finlândia voltámos a atravessar o Círculo Polar Árctico, agora em sentido inverso. Para “ver como era”, fomos mesmo até à fronteira da União Soviética. Em Helsínquia, o recentemente formado grupo “Amigos de Portugal” recebeu-nos da melhor forma, como fraternalmente nos recebeu em Estocolmo o jornalista e ainda hoje bom amigo César Faustino, então delegado do turismo português na Escandinávia. Guarda-Coimbra-Lisboa foi a última etapa de uma viagem maravilhosa, que nos levara a conhecer uma Europa desconhecida.

Concluirei com um apontamento, a propósito da que considerei uma Europa desconhecida. Com efeito, alguns nossos avós, afinal, também foram ao Cabo Norte. Terão sido por certo clientes de uma agência de viagens situada na Rua da Prata, em Lisboa, que em 1911 anunciava “Viagens de recreio ao Cabo Norte”. Deveras surpreendente.

 

 

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Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026

A Marriott prevê juntar mais 100 hotéis e 12.000 quartos às já existentes 800 unidades, cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países, ne Europa até finais de 2026.

Foi no International Hospitality Investment Forum, em Berlim (Alemanha), que a Marriott International anunciou planos para adicionar cerca de 100 hotéis e mais de 12.000 quartos ao seu portfólio na Europa através de conversões de hotéis e projectos de reutilização adaptativa, até ao final de 2026. Os hotéis previstos representam mais de 40% do pipeline de desenvolvimento europeu que a empresa deverá abrir durante esse período.

Recorde.se que a Marriott International já possui mais de 800 propriedades com cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países e territórios europeus.

“Continuamos a assistir a um crescimento significativo em toda a Europa através de oportunidades de conversão e de reutilização adaptativa, reforçando a confiança que os nossos proprietários e franchisados têm na Marriott International, uma vez que procuram reposicionar activos e maximizar os retornos”, afirmou Satya Anand, presidente, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

O mesmo adiantou ainda que “as conversões oferecem aos proprietários e franchisados a oportunidade de tirar partido das nossas marcas bem estabelecidas, dos custos de afiliação competitivos, dos motores de criação de receitas da empresa e do Marriott Bonvoy – o nosso premiado programa de viagens com mais de 200 milhões de membros”.

A Marriott está a assistir a um “impulso na conversão de hotéis e em projectos de reutilização adaptativa” em países como Itália, Reino Unido, Espanha e Turquia, e em todos os segmentos de marca.

A nova marca midscale da Marriott – Four Points Express by Sheraton – estimulou oportunidades de conversão na região desde seu lançamento em 2023, tendo a Marriott lançado a marca em resposta à crescente procura dos consumidores por alojamento fiável e acessível na Europa, Médio Oriente e África.

No segmento selecionado, os hotéis Moxy, AC Hotels by Marriott, Four Points by Sheraton e Residence Inn by Marriott representam mais de 25% dos acréscimos previstos pela empresa através de projectos de conversão e reutilização adaptativa na Europa até ao final de 2026. No segmento premium, o Tribute Portfolio e a Autograph Collection representam mais de 20% das adições previstas na Europa durante o mesmo período.

A empresa também está a assistir a um aumento nas oportunidades de conversão e reutilização adaptativa no segmento de luxo na Europa, com The Luxury Collection, W Hotels, The Ritz-Carlton e St. Regis Hotels & Resorts a representarem mais de 10% das adições previstas na região até ao final de 2026.

“Estamos a assistir a um interesse significativo por parte de hoteleiros independentes, promotores e investidores que procuram tirar partido da eficiência e das vantagens de renovar e mudar a marca de hotéis e propriedades existentes”, concluiu Jerome Briet, Chief Development Officer, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

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Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa

O Grupo Lufthansa reduziu a sua previsão de lucros para o ano 2024 em quase 500 milhões de euros após o primeiro trimestre de 2024, explicando que as várias greves dos trabalhadores da própria empresa e parceiros levaram a um resultado significativamente mais fraco.

Numa base preliminar, o Grupo Lufthansa registou uma perda de EBIT ajustado de 849 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, quando em período homólogo esse resultados foi negativo em 273 milhões de euros).

O prejuízo foi maior do que o esperado devido a várias greves, tanto de diferentes grupos de funcionários dentro do Grupo como de funcionários de parceiros, que impactaram os ganhos em cerca de 350 milhões de euros. O fluxo de caixa livre ajustado do Grupo foi positivo em 305 milhões de euros, principalmente devido à continuação do elevado rendimento dos pagamentos antecipados de bilhetes.

Assim, o Grupo prevê que o resultado operacional do segundo trimestre seja inferior ao do ano anterior.

Para o exercício de 2024, o grupo germânico prevê agora que o EBIT ajustado seja de cerca de 2,2 mil milhões de euros, em comparação com 2.682 milhões de euros no ano anterior.

“Os efeitos ainda imprevisíveis da recente escalada do conflito no Médio Oriente e outras incertezas geopolíticas colocam em risco as perspectivas para o ano inteiro do Grupo”, referem os responsáveis alemães em comunicado.

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CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano

O CoStar Group dá conta de que, à data de março deste ano, estão planeados 378,628 quartos no continente americano, mais 36% face ao período homólogo. Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente, seguidos pelo México, Canadá e Brasil.

O continente americano é a única região do mundo que apresenta um aumento homólogo da atividade de pipeline hoteleiro no final do primeiro trimestre de 2024, de acordo com os dados de março de 2024 do CoStar Group.

Segundo a empresa, no continente americano estão em construção 205.998 quartos de hotel à data de março de 2024, mais 4,1% do que o verificado em março do ano passado. No planeamento final estão contabilizados 296.374 quartos, mais 6,8% do que no período homólogo, sendo que estão planeados um total de 378,628 quartos, mais 36% do que no mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente americano, com 156.525 quartos, seguidos pelo México (13.335 quartos), Canadá (7.603 quartos) e Brasil (5.799 quartos). No total, este continente tem sob contrato 881 mil quartos, mais 16,9% em relação ao período homólogo.

Já na Europa, à data de março de 2024, estavam em construção 172.499 quartos hoteleiros, menos 6,8% em relação a março do ano passado. Encontravam-se em planeamento final 99.744 quartos, menos 25,3% face ao período homólogo, estando planeados 160.404 quartos, mais 5,1% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Dentro do continente europeu, a Alemanha lidera a atividade de construção neste segmento, com 28.500 quartos de hotel em construção, seguida pelo Reino Unido, com 28.423 quartos. De acordo com os dados da CoStar, a Europa tem sob contrato 432.647 quartos, menos 8,8% do que em março de 2023.

China lidera pipeline na região Ásia-Pacífico

Na região Ásia-Pacífico, e até março de 2024, encontravam-se em construção 502.610 quartos de hotel, mais 5,6% do que no período homólogo, estando em fase final de planeamento 109.926 quartos, mais 5,6% face ao mesmo período de 2023. No total estão planeados 289.041 quartos para esta região, menos 11% do que em março de 2023.

A China lidera dentro da região Ásia-Pacífico no total de quartos de hotel em construção, com 315.145 quartos, seguida pelo Vietname, com 37.113 quartos. No total, a região Ásia-Pacífico tem sob contrato 901.577 quartos, menos 0,4% face ao período homólogo.

Por fim, na região do Médio-Oriente e África, a CoStar dá conta de que, à data de março de 2024, encontravam-se em construção 110.783 quartos de hotel, menos 7,3% face ao período homólogo, estando em planeamento final 36.173 quartos, menos 20,9% em relação a março de 2023. Ao todo, estão planeados para esta região 81.316 quartos, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado.

No caso da região do Médio-Oriente e África, a atividade de pipeline hoteleira está focada maioritariamente na Arábia Saudita, com 42.464 quartos em construção, e nos Emirados Árabes Unidos, com 19.046 quartos em construção. No total, estão planeados para esta região 228.272 quartos, menos 8,5% em relação a março de 2023.

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Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil

Com inauguração prevista para abril de 2025, o novo Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo (Brasil), contará com a vinha e olival como protagonistas.

Com um vasto historial de produção de vinhos e azeites no Alentejo, o grupo Vila Galé prepara-se para testar a produção de vinho e azeite, em Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais.

O grupo vai plantar vinha e olival na propriedade onde inaugurará, em abril de 2025, o Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, que será o primeiro hotel em Minas Gerais. , com inauguração prevista para abril de 2025.

Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente da Vila Galé, refere que “o projeto do novo hotel evoluiu desde a conceção inicial. Identificámos um grande potencial no terreno. Agora, contaremos com 308 quartos, uma sala de convenções para 700 pessoas, atividades de enoturismo, um lago e diversas outras atrações para toda a família. Ao considerar o clima de Cachoeira do Campo, reconhecemos o potencial para a produção de vinhos e azeites, assim como fazemos em Portugal.

Quanto ao projeto vinícola em Ouro Preto, a enóloga Marta Maia, diz-se “entusiasmada por ter a oportunidade de trabalhar em terras mineiras. Temos estudado e analisado todas as possibilidades para garantir o sucesso do empreendimento, pois a viticultura aqui difere consideravelmente da nossa em Portugal. No entanto, a nossa expectativa máxima é, dentro de alguns anos brindar com um vinho produzido em Minas Gerais, com o selo de qualidade da Vila Galé”.

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Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos

O novo navio da MSC Cruzeiros navegará a partir do porto de embarque de Miami, Flórida (EUA), a partir de abril de 2025, com itinerários já disponíveis para reserva e contará com com sete distritos distintos.

O MSC World America, novo navio da companhia MSC Cruzeiros, contará com sete distritos distintos, cada um reunindo uma gama de experiências personalizadas, combinando bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

O navio será inaugurado em abril de 2025 e a MSC revela, em comunicado, que cada um dos sete distritos possui “a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidas para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas, maximizando o seu tempo a bordo”.

Durante a temporada inaugural, o MSC World America partirá de Miami com itinerários de 7 noites para destinos nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve- a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Os sete distritos do MSC World America são: MSC Yacht Club, Family Aventura, Aqua Deck, Zen Area, Galleria, The Terraces e Promenade

O MSC World America foi cuidadosamente concebido para ajudar a reduzir o seu impacto no meio ambiente. O navio funciona com LNG, um combustível de baixas emissões e está pronto para fontes de energia renováveis. A ligação de energia em terra, quando disponível, reduz as emissões, pois os motores podem ser desligados no porto. A tecnologia inteligente é utilizada em todo o navio para garantir que os passageiros possam viajar com conforto, mantendo baixo o consumo de energia e água, sendo que até as hélices foram concebidas para minimizar o ruído e não perturbar a vida marinha durante a navegação.

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Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão

Com a campanha “Não seja o último a marcar as férias”, a Top Atlântico disponibiliza promoções em viagens para os destinos de férias de praia mais escolhidos pelos portugueses, incentivando a que se evitem as marcações de “última hora”.

A Top Atlântico tem vindo a dinamizar a campanha “Não seja o último a marcar as férias”, com promoções para os destinos de férias de praia mais desejados pelos portugueses. Adicionalmente, a agência de viagens possibilita a sinalização de apenas 15% do valor da viagem.

Com esta campanha, a Top Atlântico pretende “salvar as férias de quem se atrasou na sua marcação”, como refere em nota de imprensa, garantindo “condições mais vantajosas”.

Como a agência de viagens explica, “este ano a procura generalizada de férias deixou alguns destinos de verão em operação charter com menos lugares disponíveis em abril, pelo que se pretende encontrar preços acessíveis para as datas mais concorridas”. Por essa razão, a Top Atlântico aconselha os viajantes a “não deixar [as marcações] para a última hora, pois os preços poderão já não ser tão simpáticos e os lugares podem já não existir”.

Nesta campanha, os destinos de sol e praia são os que têm mais destaque. As Caraíbas, nomeadamente o México, República Dominicana e Cuba apresentam preços por pessoa desde os 997 euros. Já o Porto Santo está disponível desde 560 euros e Cabo Verde a partir de 875 euros. Estão também disponíveis “praias em destinos diferentes do habitual” como é o caso da Albânia, desde 1159 euros por pessoa. Sob esta campanha, os clientes podem sinalizar as viagens com 15%, pagando o restante mais tarde, em produto selecionado.

As reservas podem ser realizadas de 15 a 29 de abril, numa das agências Top Atlântico de norte a sul do país e ilhas, nem como online, em www.topatlantico.pt.

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ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo

São sete as Estações Náuticas do Alentejo que participam na Nauticampo. Para o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, José Santos, “criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado”.

A Entidade Regional de Turismo (ERT), em parceria com as sete Estações Náuticas do Alentejo, a ADRAL e o Sines Tecnopolo, marca presença, pela primeira vez, na Nauticampo, certame especializado em náutica de recreio e atividades de outdoor, que se realiza entre os dias 17 e 21 deste mês, na FIL, em Lisboa.

Ao longo de cinco dias, vão ser dados a conhecer os diferentes programas e iniciativas de cada uma das Estações Náuticas do Alentejo que, em associação com várias empresas parcerias, criaram uma rede de oferta que inclui, atividades de turismo náutico integradas com propostas desportivas, outdoor, cultura, gastronomia, enoturismo, astroturismo, entre outras, sempre associadas a planos de água, com o objetivo de promover a região e alavancar a notoriedade da marca territorial nos mercados nacional e internacional.

José Manuel Santos, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, refere que “nos últimos anos, no âmbito do projeto Estações Náuticas de Portugal, lançado pelo Turismo de Portugal, em parceria com as Câmaras Municipais de Avis, Alandroal, Mértola, Odemira, Sines, Monsaraz e Moura/Alqueva e através da coordenação da ADRAL e do Sines Tecnopolo, criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado. Faz todo o sentido que estejamos agora presentes num evento dedicado a este setor, como é o caso da Nauticampo”.

Com esta parceria a ERT pretende reforçar o trabalho de estruturação e de apoio à comercialização do produto, admitindo José Santos que, “este trabalho colaborativo, que tem vindo a ser desenvolvido no Alentejo, já se traduz em resultados e reconhecimento”. Uma das provas é o facto da região, mais concretamente Odemira, ter sido escolhida para acolher o 4.º Encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, em 2025, acrescenta o mesmo responsável.

Assim, a participação na Nauticampo pode ser “o ponto de viragem para um trabalho mais focado na organização do produto e na promoção”, salienta Alexandra Correia, Coordenadora do Projeto Nautical Alentejo, na ADRAL, SA.

Refira-se que a Rede de Estações Náuticas do Alentejo visa divulgar uma oferta temática, desenvolver mecanismos inovadores de prospeção e reforçar a notoriedade e a internacionalização do destino.

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TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso

São 10 os filmes que a TAP Air Portugal escolheu para exibir nos voos de longo curso.

A partir de junho, os passageiros que viajem de e para as Américas (Brasil, Estados Unidos, Canadá e Venezuela) e África (Luanda, Maputo e São Tomé) terão à sua disposição uma escolha criteriosa dos melhores filmes nacionais, selecionados entre os premiados da edição de 2023 do Festival ART&TUR, realizado em outubro nas Caldas da Rainha.

Na opinião de Francisco Dias, diretor do Festival, “o êxito desta parceria, traduzido no facto dos filmes portugueses premiados no Festival ART&TUR integrarem a programação da plataforma de entretenimento da TAP, é uma demonstração da elevada qualidade dos conteúdos audiovisuais para Turismo produzidos em Portugal; e é também a prova de que a cooperação entre a Centro de Portugal Film Commission e a TAP constitui uma aposta eficaz no apoio à promoção internacional dos destinos turísticos existentes em Portugal”

Célia Cardoso, gestora da plataforma de entretenimento da TAP, por seu lado, considera que ao incluir filmes premiados do Festival ART&TUR a TAP não só proporciona entretenimento de qualidade, mas também promove o turismo em Portugal. “Temos uma plataforma excelente para a promoção turística de Portugal, que mostra o que de melhor o país tem para oferecer a quem nos visita. Além disso, valorizamos a promoção da cultura, do turismo e do entretenimento de qualidade, e esta parceria está definitivamente alinhada com os valores da empresa”.

Esta cooperação vem acrescentar valor a um trabalho continuado e consistente por parte do Festival ART&TUR ao longo dos últimos 16 anos, valorizando e premiando as melhores produções audiovisuais de turismo realizadas em qualquer país do mundo.

Os bons filmes de turismo que, neste preciso momento estão a ser produzidos, ainda estão a tempo de se apresentarem ao Festival ART&TUR, cuja 17ª edição decorrerá na Lousã de 22 a 25 de outubro. E, se o júri internacional do Festival lhes atribuir mérito, também terão a oportunidade de voar mais alto sobre o Atlântico, pela mão da TAP, em 2025.

Os 10 filmes escolhidos pela TAP para exibição a bordo são:

  • “A Ilha dos Gigantes” – produzido por Nuno Sá
  • “Alentejo Cycling” – produzido para a Turismo do Alentejo
  • “An Inch from the Sky” – produzido por Lobby Productions
  • “Bordado of Castelo Branco” – produzido por Slideshow
  • “Central Alentejo” – produzido por Filipe Mourato Gomes
  • “Cork Oak Forest” – produzido por Filipe Mourato Gomes
  • “MEG – Megalith Route: Temples to Eternity” – produzido por Slideshow
  • “Nazaré: Bigger than Life” – produzido por Oonify
  • “The Liquid Gold: Olive Tourism” – produzido por Eureka Films
  • “White Stork: Between the Church and the Cliff” – produzido por Play Solutions
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Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens

A Universidade de Coimbra (UC) vai lançar a segunda edição do curso breve “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens”, no campus que detém na Figueira da Foz.

A formação, que se realiza entre 15 e 26 de julho deste ano, será coordenada por Olmo Van Beurden e tem como objetivo “oferecer aos participantes uma visão mais ampla e prática do mundo do empreendedorismo, com foco nos desportos aquáticos e turismo”, como indicado em nota de imprensa.

Desta forma, a turma será dividida em dois grupos: pessoas que já passaram da fase inicial de criação de um negócio, e pessoas que têm ambições empreendedoras, mas que ainda não começaram. Antes da incrição no curso, a instituição recomenda que os candidatos possuam um nível de inglês B1.

Uma vez que o curso “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens” está integrado no projeto Living the Future Academy, a sua frequência é totalmente financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As inscrições estão abertas até 15 de junho e as vagas são limitadas. Os interessados podem encontrar mais informações sobre as atividades e a oferta formativa do Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz no website da instituição.

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Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA

Em resposta às preocupações da Comissão Europeia, a Lufthansa apresentou novas concessões para aprovação da entrada na companhia aérea estatal italiana ITA Airways.

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A Lufthansa fez concessões adicionais à Comissão Europeia para obter luz verde para a participação na companhia aérea italiana ITA Airways. Estas medidas destinam-se a responder às preocupações antitrust, especialmente no que diz respeito às questões de concorrência e à situação no Aeroporto de Milão Linate, tendo o regulador da concorrência, em Bruxelas, anunciando tal informação no seu site, sem dar quaisquer detalhes adicionais.

Para 19 de abril está marcada uma audiência com representantes da Lufthansa, altos funcionários das autoridades antitrust europeias e nacionais, revelou fonte familiarizada com o assunto à agência de notícias Reuters.

Um porta-voz da Lufthansa admitiu de uma “solução abrangente e construtiva” para levar em conta as preocupações concorrenciais da autoridade sobre as rotas em questão e a situação no aeroporto de Milão Linate.

O consórcio também pretende encontrar uma solução conciliatória com a realidade económica do mercado italiano altamente competitivo. Nem a Lufthansa nem a Comissão Europeia comentaram mais detalhes.

O grupo alemão continua confiante de que a sua entrada na ITA será aprovada e que a sucessora da antiga companhia aérea estatal Alitalia poderá passar a fazer parte do grupo germânico ainda este ano.

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