Final da Liga dos Campeões com impacto global de 409,8 milhões de euros
Segundo estudo do IPAM, a hotelaria é o sector que mais beneficiará com o evento.
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46,3 milhões de euros é quanto deve gerar a final da Liga dos Campeões à economia lisboeta. O IPAM – The Marketing School acaba de realizar um estudo – coordenado pelo docente Daniel Sá – que avalia o impacto económico da final da mais importante competição de clubes da Europa e que colocará frente-a-frente os maiores emblemas da capital espanhola: Real de Madrid e Atlético de Madrid.
A economia portuguesa facturará apenas 11% do volume global de receitas geradas pela final que terá como palco o Estádio da Luz. Entre gastos com restauração, viagens, receitas de bilheteira, publicidade, segurança, merchandising e direitos televisivos, desde a preparação até ao rescaldo, a final da Champions registará um impacto económico global de 409,8 milhões de euros.
Segundo o mesmo estudo, a hotelaria é o sector que mais beneficiará directamente com a organização deste evento desportivo na capital portuguesa. 54% do impacto gerado pela final da prova na cidade de Lisboa provem das 50 mil dormidas esperadas na cidade.
A restauração deverá absorver quase um quarto (22 por cento) dos 46,3 milhões de euros de receitas geradas pela final apenas em Lisboa. Fruto dos cerca de 70 mil visitantes que a final deverá atrair até à capital portuguesa, o Turismo é outro dos sectores mais beneficiados, estando reservado 7% dos proveitos às actividades turísticas.
Seja qual for o resultado final do encontro, Espanha – enquanto país de origem dos dois clubes finalistas – é o grande beneficiário directo da final da Liga dos Campeões, devendo absorver 38% do impacto económico global estimado, ou seja, 154 milhões de euros.
Este facto é explicado, em larga escala, pela dimensão do mercado espanhol, pela notoriedade do Real Madrid e pelo facto de se tratar do país de origem dos clubes finalistas. Os consumos realizados em casa (29 por cento) e na restauração (39 por cento) – antes, durante e após o encontro – devem fazer movimentar mais de 100 milhões de euros em Espanha, tratando-se, por isso, da maior fatia do impacto sentido no país vizinho. Entre adeptos colchoneros e merengues, espera-se a deslocação de vários pontos do país e particularmente de Madrid, rumo a Lisboa, de 70 mil espanhóis que deverão representar 10 por cento do impacto económico sentido no país vizinho.
Somando o prémio monetário atribuído pela UEFA, a distribuição de direitos televisivos, os sponsorship deals, as receitas de bilheteira e a venda de artigos de merchandising, o clube vencedor deverá arrecadar 29,5 milhões de euros, enquanto que o vencido deverá amealhar 21 milhões de euros. Tendo em consideração que, independentemente do desfecho do encontro, o troféu seguirá sempre para Madrid, a economia espanhola garante, desde já, a entrada de mais de 50 milhões de euros.
A final da Liga dos Campeões atingiu uma dimensão espantosa destronando a Super Bowl como o evento desportivo mais mediático no mundo. A primeira final da Champions disputada entre emblemas da mesma cidade deverá registar uma audiência televisiva mundial de mais de 380 milhões de espectadores em cerca de 200 países. Fortemente influenciado pela audiência televisiva, direitos de transmissão televisiva e actividades publicitárias, o impacto económico da final no mercado mundial deverá atingir os 159 milhões de euros.