Portugal passará a contar com cinco regiões de turismo
Das actuais cinco ERT’s, seis Pólos de Desenvolvimento Turístico e sete ARPT’s, Portugal passará a ter cinco organismos a nível nacional, que vão concentrar a estruturação da oferta e as promoções interna e externa, anunciou Cecília Meireles.
Tiago da Cunha Esteves
10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo
ARAC reúne em assembleia geral para discutir plano de atividades e orçamento para 2024
Agência Abreu aposta em viagens premium de enoturismo
Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023
Negócios no setor das viagens e turismo caíram 14,9%
Macau facilita entrada de portugueses com passagem automática na fronteira
easyJet corta voos para Israel até outubro
W Algarve tem novo diretor-geral
Nações Unidas discutem papel do turismo para o desenvolvimento sustentável
Quinta de S. Sebastião abre portas ao Enoturismo
A secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, anunciou esta segunda-feira as linhas gerais da nova orgânica do turismo regional. De cinco Entidades Regionais de Turismo, seis Pólos de Desenvolvimento Turístico e sete Agências Regionais de Promoção Turística, Portugal passará para cinco organismos principais, correspondentes ao sistema NUTS II (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
O modelo a seguir ainda está a ser ultimado, mas vai permitir poupar 30% em relação ao orçamento de 20 milhões de euros contido no Orçamento do Estado. O que Cecília Meireles disse é que cada um desses organismo terá três competências principais: a estruturação da oferta, a promoção interna e a promoção externa. Pretende-se que haja uma participação forte por parte das empresas, sendo que cada direcção passará de três para uma pessoa executiva e remunerada. A secretária de Estado do Turismo disse ainda que o objectivo é que “até ao final do primeiro semestre deste ano as novas direcções sejam eleitas” em Assembleia-Geral. O Governo pretende que toda esta reforma fique concluída até 2013.
Ainda em relação às linhas gerais desta nova orgânica, Cecília Meireles adiantou ainda que “todas as marcas turísticas vão ser mantidas”.
Até Abril, deverá haver novidades em relação ao processo legislativo. No que diz respeito ao modelo de financiamento dos organismos, por exemplo, ainda não há detalhes, sabendo-se apenas que terá uma componente fixa e outra variável.