ADHP contesta “directores avençados”
A Associação dos Directores de Hotéis de Portugal emitiu um comunicado onde contesta a prática de director de hotel por avença. “Tem chegado ao conhecimento da Direcção da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, que alguns profissionais habilitados para o exercício da profissão de director de hotel, se oferecem ao mercado para “emprestar” o… Continue reading ADHP contesta “directores avençados”
Fátima Valente
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A Associação dos Directores de Hotéis de Portugal emitiu um comunicado onde contesta a prática de director de hotel por avença. “Tem chegado ao conhecimento da Direcção da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal, que alguns profissionais habilitados para o exercício da profissão de director de hotel, se oferecem ao mercado para “emprestar” o seu nome como responsáveis de empreendimentos turísticos, alegando assim satisfazerem os requisitos legais que regulam esta matéria”, expõe a ADHP, reprovando “veementemente a prática arrogada por alguns profissionais, assumindo-se como “responsáveis operacionais” ao abrigo da legislação”.
A mesma associação lembra que “quando o legislador determina que a responsabilidade operacional dos empreendimentos turísticos de cinco estrelas deve caber a um funcionário habilitado ao exercício da profissão de director de hotel, não prevê que essa função seja exercida em regime de prestação de serviços, mas sim por um “funcionário” da empresa exploradora do empreendimento”.
“Por outro lado, a aceitação por parte do legislador, de um profissional avençado, logo não presente na operação diária do empreendimento, contraria claramente o princípio de obrigatoriedade de “haver um responsável, nomeado pela entidade exploradora, a quem cabe zelar pelo seu funcionamento e nível de serviço” em todos os empreendimentos”, sustenta.
Nesse sentido, “a direcção da ADHP apela aos seus associados para que não dêem cobertura a este tipo de actividade, a qual contribui para denegrir a imagem e estatuto do director de hotel, além de encobrir uma responsabilidade que não é efectiva e que prejudica a qualidade dos serviços hoteleiros e do turismo em geral”.
Ao que o Publituris apurou, a ADHP já reuniu com a Secretaria de Estado de Turismo e Turismo de Portugal, estando a trabalhar numa proposta sobre a matéria.