Tráfego aéreo global cai 2,4%
A IATA divulgou as estatísticas internacionais globais do tráfego aéreo referentes ao mês de Abril de 2010, segundo as quais, a procura caiu 2,4 por cento face ao período homólogo do ano passado. As quebras na procura devem-se à crise criada pela nuvem de cinzas expelida pelo vulcão islandês. De acordo com a Associação Internacional… Continue reading Tráfego aéreo global cai 2,4%
Patricia Afonso
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A IATA divulgou as estatísticas internacionais globais do tráfego aéreo referentes ao mês de Abril de 2010, segundo as quais, a procura caiu 2,4 por cento face ao período homólogo do ano passado. As quebras na procura devem-se à crise criada pela nuvem de cinzas expelida pelo vulcão islandês.
De acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla original), os dados são bastante negativos em comparação a Março de 2010 e tiveram uma expressão significativa nos resultados do primeiro quadrimestre do ano, prejudicando a recuperação que a indústria estava a fazer da crise económica.
As companhias europeias foram as que mais sofreram com a crise vulcânica, registando-se uma queda de 11,7 por cento na procura, face a Abril de 2009. Em Março de 2010, o aumento tinha sido de 6,2 por cento.
Na América do Norte, a descida foi de 1,9 por cento relativamente ao mesmo mês de 2009, e contra o aumento de 7,8 por cento registado no terceiro mês deste ano.
A Ásia-Pacífico contou um crescimento de apenas 3,5 por cento em Abril de 2010, face ao ano passado. No mês anterior, a subida da procura cifrou-se nos 12,9 por cento.
As empresas latino-americanas registaram, igualmente, um crescimento, mas de apenas 1,2 por cento comparativamente a Abril de 2009. Em Março deste ano a procura tinha crescido 4,6 por cento.
As companhias do Médio Oriente e de África foram as que registaram um maior incremento da procura em Abril de 2010, com 13 por cento e 8,6 por cento, respectivamente, em comparação com os valores do mesmo período do ano anterior. Em Março, o aumento foi de 25,9 por cento nas primeiras e de 16.9 por cento nas transportadoras africanas.