Ryanair: Multa tem “motivações políticas”
A Ryanair acusa a Agência Italiana da Aviação Civil (ENAC) de “motivações políticas” por a ter multado em três milhões de euros, argumentando que a companhia aérea violou as obrigações de assistência a passageiros em casos de cancelamentos de voos, devido à nuvem de cinzas vulcânicas. A low-cost chega mesmo a classificar a decisão da… Continue reading Ryanair: Multa tem “motivações políticas”
Patricia Afonso
Formação Executiva em Turismo Militar inicia-se a 4 de abril
Hotéis de Macau fixam novo recorde de hóspedes pelo segundo mês consecutivo
Cidade da Praia vai ganhar primeiro 5 estrelas sob gestão do Grupo Barceló
Hotelaria de Cabo Verde bate recorde de hóspedes em 2023
Flixbus aumenta viagens domésticas e internacionais para a Páscoa
Hotéis da Guestcentric já alcançaram 40% das receitas de 2023
Pegada de carbono da aviação europeia cresceu 16% em 2023
Royal Caribbean International abre novo clube de praia privado em Cozumel em 2026
EUA e Reino Unido destacam-se nas viagens ‘outbound’ nesta Páscoa
ERT do Alentejo e Ribatejo aprova contas de 2023
A Ryanair acusa a Agência Italiana da Aviação Civil (ENAC) de “motivações políticas” por a ter multado em três milhões de euros, argumentando que a companhia aérea violou as obrigações de assistência a passageiros em casos de cancelamentos de voos, devido à nuvem de cinzas vulcânicas.
A low-cost chega mesmo a classificar a decisão da ENAC como “ilegal” e afirma que a agência de aviação não notificou a Ryanair em nenhum dos 178 casos de alegadas violações da directiva EU261, nem pediu explicações sobre como é que a companhia que cumpriu a legislação.
“Numa altura em que a todas as companhias na Europa estavam a cancelar milhares de voos e a alterar as vidas de milhões de passageiros, é extraordinário que a ENAC tenha investigado e multado apenas a Ryanair, sem que nenhuma outra companhia tenha sofrido sanção semelhante. Este parece ser o último de uma longa série de decisões parciais e ‘anti-Ryanair’ tomadas pela ENAC”, refere Daniel de Carvalho, responsável para as operações europeias, de acordo com a agência Lusa.
Segundo o responsável, a ENAC é uma “organização que repetidamente mostra o seu preconceito e falta de imparcialidade em casos relacionados com a Ryanair”.
Durante a crise das cinzas vulcânicas, a Ryanair providenciou e pagou acomodação a muitos passageiros em Itália enquanto houve disponibilidade, explica Daniel de Carvalho, esclarecendo que os clientes que não receberam este apoio foram aconselhados a pedir, no final da sua viagem, uma compensação pelos custos de hotel.