Air Berlin justifica resultados com medidas de redução de custos
A Air Berlin fechou 2009 com um ligeiro decréscimo da receita, mas com um aumento do resultado operacional. O endividamento líquido foi reduzido para 187,9 milhões de euros e o “Equity ratio” aumentou para 25%. A posição a Air Berlin no mercado europeu foi ainda reforçada pela compra das linhas City Route da TUIfly no… Continue reading Air Berlin justifica resultados com medidas de redução de custos
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A Air Berlin fechou 2009 com um ligeiro decréscimo da receita, mas com um aumento do resultado operacional. O endividamento líquido foi reduzido para 187,9 milhões de euros e o “Equity ratio” aumentou para 25%. A posição a Air Berlin no mercado europeu foi ainda reforçada pela compra das linhas City Route da TUIfly no Outono de 2009.
O total dos proveitos no exercício financeiro de 2009 foi de 3,24 biliões de euros, contra os 3,38 biliões de euros do ano anterior. Os proveitos dos voos diminuíram para 2,97 biliões de euros (3,09 biliões de Euros em 2008). Também os proveitos de voo por passageiro desceram relativamente a 2008 (108,28 euros), fixando-se nos 106,28 euros. Os proveitos de voo por lugar-quilómetro disponível (ASK) subiram 6,9 %, para os 5,86 cêntimos de euro (5,48 cêntimos de euro em 2008), enquanto as receitas por passageiro-quilómetro (RPK) cresceram 8,5%, para os 7,57 cêntimos de euro (6,98 cêntimos de euro em 2008).
Durante o exercício de 2009, as despesas operacionais globais ao nível da EBITDAR alcançaram 2,779 biliões de euros, menos 6,2 % do que em 2008 (2,962 biliões de euros), o que significa que os custos foram significativamente reduzidos em relação ao desempenho global.
No período em análise, o EBITDAR (lucro antes de juros, as despesas de leasing, depreciações, amortizações, juros e impostos) subiu 8,4%, para os 503,6 milhões de euros ( 464,7 milhões de euros em 2008).
O EBIT (lucro antes dos juros e impostos) foi de 28,5 milhões de euros, contra os 2 milhões de euros obtidos em 2008, e os resultados financeiros negativos melhoraram dos (-)72 milhões de euros do ano passado para os (-)51 milhões de euros no exercício de 2009.
Após ter em consideração uma receita fiscal de 12,2 milhões de euros, o prejuízo líquido do exercício em análise melhorou 89% e atingiu os 9,5 milhões de euros (contra prejuízos de 83,5 milhões de euros em 2008). O prejuízo por acção, com base no número médio de 73 523 mil acções que estavam emitidas em 2009, eleva-se portanto a 0,13 euros, em comparação com o prejuízo de 1,27 euros no ano anterior.
Joachim Hunold, CEO da Air Berlin PLC, comentou no relatório e contas anual que a companhia atingiu “todos os objectivos” a que se propôs para 2009. “Isto aplica-se, nomeadamente, à melhoria significativa da qualidade das receitas da Air de Berlin, que foi conseguida através da optimização das nossas capacidades e do ajustamento do nosso portfólio de rotas. O modelo de negócio da Air Berlin mostrou a sua força ao longo da pior crise na história da indústria da aviação. Além disso, fomos capazes de reforçar a nossa posição no mercado num ambiente exigente do mercado europeu. A Air Berlin está bem posicionada para um crescimento moderado e para um aumento da rentabilidade”.
Patrícia Afonso