CEO da TAP anuncia saída daqui a dois anos
A TAP está a dialogar com o Governo sobre a privatização e Fernando Pinto, CEO da companhia, acredita que a transportadora já é atractiva para muitos investidores. “A informação que tenho do Governo é que a TAP é uma empresa a ser privatizada.
Susana Leitão
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A TAP está a dialogar com o Governo sobre a privatização e Fernando Pinto, CEO da companhia, acredita que a transportadora já é atractiva para muitos investidores. “A informação que tenho do Governo é que a TAP é uma empresa a ser privatizada. E agora isso também consta no PEC. Sem dúvida que tenho conversado sobre isso com o nosso ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, mas aguardo as instruções mais definitivas do Governo para iniciar o processo quando for necessário”, disse em entrevista à Lusa.
Sobre a viabilidade da TAP, Fernando Pinto lembrou que se se excluir “o tropeço das contas em 2008”, ano em que apresentaram prejuízos de mais de 280 milhões de euros, a TAP tem tido sempre “um ano melhor que o outro”.
Outro dos assunto abordados na entrevista foi a não continuidade de Fernando Pinto na TAP. O presidente garante já ter informado a tutela que quer deixar a liderança da companhia aérea no final do mandato, ou seja, daqui a dois ano. “Já informei o Governo que terminado o mandato – daqui a praticamente dois anos – acho que é o momento de passar a liderança para outro”, frisou. Recorde-se que Fernando Pinto chegou à TAP em Outubro de 2000 com o objectivo de preparar a empresa para a privatização. “Na realidade não se tem sorte quando se enfrenta o 11 de Setembro, a gripe, a guerra, duas crises de petróleo, mais uma gripe, ataques de low-cost, enfim, tudo o que é possível”, recordou, explicando que “é muito tempo numa empresa, serão doze anos praticamente e é um sacrifício. Não é fácil. Não só são os problemas externos, são os problemas internos também. É muito desgastante, mas faz parte e eu gosto. Sinto-me motivado pelos desafios, mas é o momento em que digo: Bom é muito tempo já, é hora de formar outras pessoas para que assumam a liderança”.