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A Globalização e o Turismo

José Gil Duarte, António Fontes, Rui Soares Franco e Hernâni Almeida A globalização pode ser definida como o processo de interacção e integração entre as pessoas, as empresas e os diversos governos. É, pois, um processo promovido pelo comércio internacional, pelas movimentações do capital e acelerado pelas tecnologias de informação. A conjugação destas variáveis tornam… Continue reading A Globalização e o Turismo

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A Globalização e o Turismo

José Gil Duarte, António Fontes, Rui Soares Franco e Hernâni Almeida A globalização pode ser definida como o processo de interacção e integração entre as pessoas, as empresas e os diversos governos. É, pois, um processo promovido pelo comércio internacional, pelas movimentações do capital e acelerado pelas tecnologias de informação. A conjugação destas variáveis tornam… Continue reading A Globalização e o Turismo

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José Gil Duarte, António Fontes, Rui Soares Franco e Hernâni Almeida
A globalização pode ser definida como o processo de interacção e integração entre as pessoas, as empresas e os diversos governos. É, pois, um processo promovido pelo comércio internacional, pelas movimentações do capital e acelerado pelas tecnologias de informação. A conjugação destas variáveis tornam o processo uma realidade incontornável e imparável. Como qualquer acção dinâmica, esta tem impactos nos sistemas ambientais, culturais, políticos, assim como ao nível do desenvolvimento e da prosperidade económico-social e do bem-estar humano no planeta.

Há quem defenda que a Globalização não é algo dos tempos modernos, mas sim um processo desencadeado durante o período da Idade Média, com as trocas comerciais, entre a Oriente e a Europa, numa primeira fase por via terrestre, e após a descoberta do Caminho Marítimo para a Índia, por Vasco da Gama, por ligação marítima. Durante o século XIX e no início do XX, políticas e várias iniciativas propunham políticas mercantis semelhantes, embora em dimensões mais modestas, que viriam ser a derrotadas pelos nacionalismos e proteccionismos do período entre a primeira e segunda grande guerra.

Este movimento imparável da Globalização é impulsionado sobretudo por dois factores: por um lado, a alteração ou eliminação das barreiras aos movimentos internacionais de pessoas, mercadorias, serviços e capitais, associado à redução dos custos de transporte; por outro lado, pela redução e eficácia dos novos modelos de comunicação. Os factores impulsionadores da Globalização são, hoje, de tal forma fortes e atingiram uma tal dinâmica, com particular realce para o desenvolvimento tecnológico, que qualquer que seja o país não a consegue travar. Sem embargo, este processo não é de igual forma vantajoso para todos os actores: como todos os processos de transformação, a Globalização encerra um conjunto de vantagens e de desvantagens, variando de acordo com as abordagens.

De entre as principais vantagens, há que destacar o acesso a novos bens e serviços, a fontes de informação alternativas e a difusão da informação. Ou seja, a Globalização contribui, sem dúvida, para a melhoria dos níveis de conforto das populações. Como desvantagem, é apontado o domínio das culturas mais frágeis pelas culturas mais fortes. Assim, terá de ser destacado que esta melhoria observada não é igual para as populações do “Mundo em Desenvolvimento”, como é para as do “Mundo Desenvolvido”. Pelas mais diversas razões, há um fosso de desigualdade entre estas duas realidades.

Focalizando-o na dimensão turística, este fenómeno tem contribuído de forma significativa para a afirmação do turismo internacional. É, sem dúvida, a par do desenvolvimento dos transportes e do aumento do rendimento disponível e do tempo livre, um dos factores que mais tem contribuído para a afirmação do Turismo como indústria do século XXI. Este facto tem sido defendido pela própria OMT que sugere a supressão dos vistos ainda utilizados por alguns destinos. A União Europeia é disto um bom exemplo com as medidas inerentes ao Acordo de Schengen, convenção entre países europeus sobre uma política de livre circulação de pessoas no espaço geográfico da Europa.

Assim, com a afirmação do processo de globalização, em todas as suas dimensões, com todas as suas vantagens e consequências inerentes, é necessário acautelar os efeitos perniciosos sobre a actividade turística. Se por um lado, a globalização funciona como um forte estímulo à actividade turística, por outro lado, é necessário ter em atenção os riscos que esta acarreta para uma actividade que tem como base de sustentação, e de dinamização, a diversidade e o perfil único de cada um dos destinos. Na verdade, o visitante quando viaja pretende evoluir enquanto tomador e fazedor do conhecimento.

Na realidade, a Globalização contribui fortemente para o crescimento económico dos diversos países. No entanto, o que se assiste é que muitos dos destinos, sobretudo do Hemisfério Sul, são transformados em resorts dos países mais ricos, especialmente aqueles que são considerados mais exóticos, como é o caso das Caraíbas, entre outros.

Assiste-se a um verdadeiro domínio da cultura local, pelos padrões culturais dos países desenvolvidos, em particular pela cultura americana. Como exemplo convido-vos a visitar este endereço na internet http://conexoturismo.blog-spot.com/2009/05/documentario-turismo-e-globalizacao.html

Na relação entre o turismo e a globalização, verifica-se que a sua concretização, muitas das vezes, dá-se pela entrada de marcas internacionais nos territórios nacionais, sobretudo no sector do alojamento. Numa visão mais específica, e pela importância económica e social do sector, este fenómeno é mais frequente nos destinos dos países em desenvolvimento, que dependem da actividade turística para desenvolverem as suas infra-estruturas básicas. Aqui, e pela necessidade, assiste-se muitas das vezes a uma permissividade quase ofensiva, das autoridades locais que, em nome do desenvolvimento, muitas das vezes ignoram o atropelamento das normas e dos regulamentos nacionais para tornarem mais competitivos e atractivos os respectivos destinos. Desta forma, assiste-se muitas das vezes à criação de “guetos turísticos” onde as populações locais são relegadas para segundo plano, sendo privilegiada a estada dos turistas, à custa do uso e abuso dos recursos locais. Assim, muitas das vezes o que se pretendia alcançar pelo impulsionamento da actividade turística acaba por nunca se concretizar. Pelo contrário, é agravado ainda mais o fosso que separa as duas realidades.

Na verdade, em muitos casos as marcas internacionais desempenham o seu papel na afirmação dos destinos turísticos emergentes. São um sinal de confiança para os turistas, garantem um determinado nível de serviço e de assistência que seria difícil de assegurar caso estas não existissem. No entanto, noutros casos, essas marcas, e as lógicas de exploração que a elas estão associadas, não disponibilizam ao visitante as “chaves” correctas do território e das suas populações. Pelo contrário, estas “vivências” muitas vezes são remetidas para uma certa “folclorização” da cultura local. Oferecem-se aos turistas actividades programadas despojadas de qualquer essência. Nestes casos, quando o turista regressa ao seu local de residência habitual, o que recorda das suas férias é simplesmente “uma estada agradável num resort com tudo incluído”, não criando laços afectivos com o destino. Desta forma, a população e o próprio território não beneficiam das potenciais mais-valias do desenvolvimento turístico, antes pelo contrário, podem ser geradas relações de conflito e de desagrado entre os visitantes e os visitados, muitas das vezes com consequências sérias. Os turistas por seu turno não geram afinidades com os destinos e não se fidelizam.

Paralelamente, também se assiste à presença das mesmas marcas internacionais em destinos já afirmados e reconhecidos. Assim, muitas vezes a sua existência é, para as autoridades responsáveis, um argumento de reconhecimento da qualidade das suas ofertas turísticas.

Como se fosse uma medalha. No entanto, é necessário que nos questionemos sobre a real importância da presença de marcas internacionais num destino turístico maduro. Será vital para o sector a sua existência? Não podemos esquecer que as marcas internacionais, assim como entram, também abandonam um destino, deixando desamparados quer os promotores, quer as próprias autoridades.

Perante as tendências emergentes do sector, onde se assiste, por oposição à globalização, a uma valorização do que é especificamente local, ou seja, do reconhecimento da experiência e da vivência real dos destinos, a escolha do visitante, cada vez mais, é feita segundo parâmetros de “afinidades” e não simplesmente por categorias de “motivações”. Em destinos afirmados, onde a segurança individual é um pressuposto garantido, as marcas internacionais não podem ser encaradas como a “certificação” e a “acreditação” do mesmo nos mercados turísticos. Já as especificidades locais, se devidamente trabalhadas e credibilizadas nos mercados, podem ser o garante do sucesso, contrariando a oferta padronizada, predefinida e previsível das grandes marcas internacionais.

Hoje em dia, assiste-se a uma alteração do paradigma turístico, não só do lado da procura, mas também do lado da oferta. A “Aldeia Global” está a ser questionada, não nas suas virtudes, mas sim como está a ser governada. Com uma procura turística cada vez mais sofisticada, informada e responsável, será dada prioridade aos negócios de inspiração local, devendo por isso as marcas globais rever a sua estratégia de expansão e implantação nos territórios, devendo assumir uma verdadeira política de responsabilidade social e de compromisso com o bem-estar das populações, fomentando o desenvolvimento horizontal e não vertical.

Assiste-se à emergência do denominado “Turismo de Afinidades”. Assim apelidado pela RDPE, o “Turismo de Afinidades” é aquele que estabelece laços afectivos com os mercados, é aquele que responde às expectativas da procura, não pela oferta de produtos que respondam às motivações, mas sim pelo desenvolvimento de “valores” com os quais o visitante se identifica. Cada vez mais os canais virtuais informais assumem o papel de decisores da viagem, secundarizando o papel das marcas internacionais um factor crítico de sucesso do destino nos segmentos turísticos de maior valor, que são afinal aqueles que desejamos para Portugal.

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AHP pede “maior transparência” sobre alocação de taxas turísticas em Albufeira

Após a fase de audição pública relativamente à aplicação de uma taxa turística de dois euros no concelho de Albufeira, além de uma sessão de esclarecimento aos hotéis sobre a cobrança e entrega da taxa, a AHP – Associação da Hotelaria de Portugal reuniu novamente com a Câmara Municipal de Albufeira para pedir explicações e “maior transparência” quanto à cobrança desta taxa.

A menos de uma semana da data imposta para a aplicação da taxa turística de dois euros no concelho de Albufeira, a 21 de maio, a AHP reuniu esta terça-feira, 14 de maio, com a Câmara Municipal de Albufeira para “sublinhar a necessidade de maior transparência no processo de alocação das taxas”, como refere em nota de imprensa.

Outros dos pontos frisados nesta reunião prenderam-se com a possibilidade da “participação dos hoteleiros no modelo de gestão, designadamente num comité de investimentos”, além da “simplificação do processo de cobrança e respeito pelos contratos de alojamento já fechados”.

No mesmo comunicado a associação afirma que nesta reunião a câmara se comprometeu a que “o sistema de pagamento [da taxa turística] que está pensado – feito pelos hóspedes no check-in em TPA instalado na receção dos hotéis –, correrá a par dos instrumentos que estão em vigor em todos os outros concelhos, ou seja, pagamento aquando da faturação pelos hotéis, e depois por estes entregue à Câmara Municipal de Albufeira”.

Relativamente a reservas já feitas até à entrada em vigor deste regulamento, a 2 de maio, “a taxa não é aplicada”.

A associação recorda que um regulamento publicado a 30 de abril deste ano estipula que cada hóspede maior de 13 anos, nacional ou estrangeiro, pague uma taxa turística de dois euros no concelho de Albufeira caso pernoite num estabelecimento hoteleiro, parque de campismo ou alojamento local até sete dias, de abril a outubro.

De acordo com o regulamento, esse tributo entra em vigor a 21 de maio, “devendo ser entregue pelos estabelecimentos à autarquia”.

AHP aponta para “falta de informação sobre alocação das verbas obtidas”

A AHP explicou em comunicado que “durante a fase de audição pública fez chegar à Câmara Municipal de Albufeira não apenas a sua oposição de princípio por discordar do fundamento económico financeiro invocado para a criação de mais uma taxa”, mas também “a falta de informação sobre a alocação das verbas obtidas e a ausência de participação da hotelaria na governação destes fundos, obtidos sobretudo via hotelaria”.

O momento de audição pública foi também utilizado pela AHP para questionar “a cobrança dos hóspedes no momento do check-in e a falta de respeito pelas negociações já fechadas com os operadores antes da entrada em vigor deste agravamento de valor para os hóspedes”.

Após esta audição pública, “o regulamento foi publicado e entrou em vigor”, seguindo-se uma sessão de esclarecimento com os hotéis sobre as operações de cobrança e entrega da taxa onde, no entender da associação, “constatou-se a total impreparação do modelo e de resposta às dúvidas dos hoteleiros”.

Finda a mais recente reunião com a Câmara Municipal de Albufeira a 14 de maio, a associação afirma ainda estar a aguardar explicações sobre “como é que os hotéis são compensados pelos custos com a cobrança e entrega da taxa ao município”, com a AHP a relembrar que “nos demais casos é devido ao hotéis um fee de 2,5% sobre os valores das taxas”.

A associação coloca ainda em causa “qual será o modelo de governação que garanta a participação e vinculação dos hotéis ao destino do produto das taxas, em investimentos que realmente aproveitem à cidade e ao turismo”.

Leia também: Albufeira promove sessões de esclarecimento sobre aplicação da taxa turística

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Aviação

ERT de Lisboa congratula-se sobre a localização do NAL, mas considera obras no AHD “essenciais”

Depois de conhecida a decisão do Governo relativamente à localização do Novo Aeroporto de Lisboa, a ERT de Lisboa congratula a mesma, mas adverte para as obras no AHD que considera “essenciais”.

A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) congratulou a decisão célere do Governo que confirmou a escolha de Alcochete para a localização do aeroporto internacional de Lisboa, bem como o avanço das obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado.

“Foi com grande agrado que recebemos a notícia de uma decisão final sobre a localização do novo aeroporto”, refere Carla Salsinha, presidente da ERT-TL. “Mais do que o local escolhido, a ERT-RL sempre ressalvou a importância da celeridade neste processo para o desenvolvimento do país e do setor do turismo em particular”.

Contudo, a presidente da ERT de Lisboa ressalva o “tempo previsto para a construção da nova infraestrutura”, considerando as obras de expansão no Aeroporto Humberto Delgado “essenciais para o país, de forma a evitar criar constrangimentos para o turismo”, acrescenta.

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Transportes

Mais de 13,5 milhões de passageiros passaram por aeroportos portugueses no 1.º trimestre de 2024

Se no mês de março a movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ascendeu a 5,3 milhões, no primeiro trimestre ultrapassou os 13,5 milhões.

Em março de 2024, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 5,3 milhões de passageiros, correspondendo a uma variação positiva de 8,1% face a igual mês do ano de 2023.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o início de 2024 continuou a verificar máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais, tendo o terceiro mês do presente ano registado o desembarque médio diário de 86,5 mil passageiros, valor superior ao registado em março de 2023 (80 mil; +8,2%).

Em março de 2024, 82,2% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,2 milhões de passageiros (+9%), na maioria provenientes do continente europeu (68,4% do total), correspondendo a um aumento de 7% face a março de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,2% do total de passageiros desembarcados (+25%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,4% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,1 milhões de passageiros (+9,3%), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (68,7% do total), registando um crescimento de 7% face a março de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (8,7% do total; +27%).

Segundo avança o INE, “o movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”.

Já no primeiro trimestre de 2024, o número de passageiros movimentados aumentou 5,9% para 13,6 milhões de passageiros, a que corresponde mais 756 mil passageiros, e uma subida de 54,3% face aos 8,3 milhões de passageiros de igual período, mas de 2022.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais no primeiro trimestre de 2024, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, apesar de ter registado decréscimos no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao mesmo período de 2023 (-2,4%; -2,6%). Reino Unido, Espanha e Alemanha ocuparam a 2.ª, 3.ª e 4.ª posição, respetivamente, como principais países de origem e de destino. Brasil ocupou a 5.ª posição como principal país de origem e Itália como principal país de destino.

No primeiro trimestre de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 55,1% do total de passageiros (7,5 milhões), +5,5% comparando com o primeiro trimestre de 2023. O aeroporto do Porto concentrou 23% do total de passageiros movimentados (3,1 milhões) e aumentou 7,3%, enquanto a infraestrutura aeroportuária de Faro registou um crescimento de 7,5% 1,2 milhões) de passageiros.

De referir ainda quem, em março de 2024, aterraram nos aeroportos nacionais 18,2 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a uma subida de 2,1% face ao mesmo período de 2023.

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Emprego e Formação

Emirates volta a recrutar em Portugal em maio

A Emirates volta a organizar “Open Days” para tripulantes de cabine em três cidades portuguesas ao longo do mês de maio.

Braga, Porto e Coimbra serão as três cidades portuguesas escolhidas pela Emirates para a realização de mais um “Open Days”, iniciativa através da qual pretende recrutar tripulantes de cabine.

A iniciativa da Emirates tem início em Braga, no dia 20 de maio, às 9h00, no Mercure Braga; passando no dia 27 de maio, também pelas 09h00, para o Porto Palácio Hotel. A terceira cidade – Coimbra – ainda não possui data e local fechado, mas decorrerá, igualmente, no mês de maio.

Os três Open Days são eventos de entrada livre e não é necessário registo prévio. No entanto, recomenda-se que os candidatos leiam os requisitos antes de chegarem, que podem ser consultados aqui: https://www.emiratesgroupcareers.com/cabin-crew/

A Emirates, sediada no Dubai, oferece um pacote salarial “distinto” no mercado que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai.

De referir que a Emirates voa para Portugal há 11 anos e oferece, atualmente, 14 voos semanais a partir de Lisboa.

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Tecnologia

V-Valley e Consultia Business Travel unem-se na comercialização da solução Destinux no mercado ibérico

O acordo entre a Consultia Business Travel e a V-Valley irão permitir a comercialização do Destinux através do canal tecnológico de forma a chegar a mais empresas no mercado ibérico.

A Consultia Business Travel assinou um acordo estratégico com a V-Valley, pertencente ao Grupo Esprinet, permitindo a esta último oferecer aos seus parceiros a solução integrada Destinux.

Com esta parceria entre a empresa especializada na gestão integrada e no aconselhamento das viagens empresariais e o distribuidor no mercado de Soluções Avançadas, estende-se também a Espanha, expandido a Consultia Business Travel a comercialização do Destinux através do canal tecnológico de forma a chegar a mais empresas no mercado ibérico. Já a V-Valley, em colaboração com a Microsoft, oferecerá aos seus parceiros a oportunidade de expandir os seus negócios com esta solução em processo de expansão internacional e que duplicou os valores pré-pandémicos em 2023.

Para além disso, tanto a V-Valley como a Microsoft beneficiam do facto de poderem oferecer, pela primeira vez, um SaaS para a gestão integrada de viagens empresariais que se integra com o sistema ERP da empresa, o complemento ideal da Microsoft que oferece às empresas a digitalização e automatização desta área e que, para além disso, pode ser integrado com o Microsoft Business Central.

De referir que o Destinux, solução end-to-end da Consultia Business Travel, é um produto baseado na cloud que permite a digitalização e automatização de todos os processos de gestão de viagens empresariais, bem como a correta alocação de despesas, o cumprimento das políticas de viagens e a eliminação de processos administrativos e contabilísticos manuais, permitindo uma poupança até 20% neste item.

“O nosso compromisso com a digitalização das empresas continua com a incorporação da solução Destinux, que cobre uma área que a maioria das empresas ainda não digitalizou, a gestão das viagens de negócios de forma eficiente e segura. Este acordo é uma oportunidade para os nossos parceiros oferecerem um serviço de valor acrescentado aos seus clientes” assegura Paulo Rodrigues, Head of V-Valley Advanced Solutions.

Do lado da Consultia Business Travel, o CEO, Carlos Martinez, admite que a colaboração com a V-Valley “é um grande passo na nossa estratégia de democratização do Destinux e de crescimento nacional e internacional”.

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Moon & Sun Lisboa | Créditos: DR

Alojamento

Moon & Sun Lisboa abre portas na Baixa Pombalina

O primeiro hotel da insígnia da MS Group em Lisboa resultou de um investimento de 9,5 milhões de euros e conta com 35 quartos.

O Moon & Sun Lisboa, localizado no número 200 da Rua Áurea, na Baixa Pombalina, abre portas esta quarta-feira, 15 de maio.

O mais recente hotel de quatro estrelas da insígnia Moon & Sun, do MS Group, resulta de um investimento de 9,5 milhões de euros e localiza-se num edifício histórico da época pombalina de cinco pisos, “onde é possível encontrar detalhes da construção inicial do século XVIII”, como o grupo indica em comunicado.

Com um total de 35 quartos, as tipologias do Moon & Sun Lisboa dividem-se em cinco categorias: “vista cidade”, “vista cidade com varanda”, “pequeno vista cidade”, “pequeno vista cidade com varanda” e “vista interior”. No piso térreo, situa-se o restaurante Pia’donna, onde o destaque vai para as refeições leves e as piadinhas, a especialidade deste espaço.

Quarto do Moon & Sun Lisboa | Créditos: DR

Neste hotel, o MS Group pretende “prestar homenagem à arte e ao design contemporâneo”, através de uma decoração “caracterizada por linhas elegantes e sofisticadas, com apontamentos relacionados à cidade de Lisboa”, como é o caso dos quadros que decoram os quartos. Na receção, destaque para a obra do pintor Pedro Guimarães, que também tem lugar no Moon & Sun Porto.

De momento, os preços da estadia no Moon & Sun Lisboa começam nos 120 euros por noite em quarto duplo. As reservas podem ser feitas através do site ou do email [email protected].

Quarto do Moon & Sun Lisboa | Créditos: DR
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Aviação

NAV avança com reestruturação do espaço aéreo da Área Terminal de Lisboa

O “Point Merge System” entra em funcionamento esta madrugada e traz novo modelo de sequenciação de chegadas, com perfis de descida contínua, com a reestruturação a passar, também, pela criação de novas rotas mais otimizadas de entrada e saída das aeronaves, aproveitando zonas negociadas com Força Aérea.

A NAV Portugal lança esta madrugada (de quarta para quinta-feira) o “Point Merge System (PMS), um novo modelo de sequenciação de chegadas à Área Terminal de Lisboa, e que vai trazer uma maior flexibilidade e previsibilidade na gestão do tráfego em toda a região.

Além do novo sistema de sequenciação, as alterações que são implementadas passam ainda pelo redesenho completo das rotas de entrada e saída das aeronaves do espaço aéreo de Lisboa. Esta é considerada “a maior reestruturação de sempre do céu de Lisboa”.

Com o lançamento do PMS, resultado de uma parceria com o Eurocontrol, a NAV vai substituir os tradicionais modelos de sequenciação de chegadas, onde as trajetórias vão aumentando de acordo com a necessidade de atraso, por uma sequenciação linear, assente em dois arcos cujos pontos são equidistantes do aeroporto, independentemente do local do arco em que cada avião se encontre.

Pedro Ângelo, presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, avança que “o Point Merge System” vai permitir que os fluxos de tráfego com origem ou destino ao aeroporto de Lisboa sejam geridos de forma mais otimizada, mais previsível e mais precisa, o que irá induzir maior segurança às operações”.

Esta mudança de paradigma avança depois da constatação de que os atuais níveis de tráfego tornaram o modelo tradicional de sequenciação de chegadas desajustado, obrigando ao recurso cada vez mais frequente a adaptações de rotas e a padrões de espera circulares, de modo a se conseguir gerir todo o fluxo de chegadas. Estas adaptações levam a sequenciações de chegada de perfis incertos e inconstantes e, logo, mais exigentes em termos ambientais, além de terem uma maior carga de trabalho associada tanto para o controlo de tráfego aéreo, como para tripulações.

Já com o “Point Merge System” será possível oferecer uma gestão mais intuitiva, sequencial, previsível e adaptada aos níveis de tráfego atuais e aos previstos a médio-prazo. Com o lançamento deste modelo de sequenciação a NAV Portugal vai oferecer às aeronaves na Área Terminal de Lisboa perfis de descida otimizados e contínuos, a velocidades controladas e sem patamares intermédios, acabando com o cenário onde os padrões circulares surgem como resposta recorrente. Com este passo, será possível ter uma maior previsibilidade em termos de hora de chegada e de distâncias a percorrer pelas aeronaves, além de uma maior otimização da gestão de combustível, velocidade e altitude. O lançamento do PMS vai também afastar as “zonas de espera” iniciais das aeronaves das regiões mais populosas da região de Lisboa, colocando estas zonas a uma altitude mais elevada, reduzindo o impacto visual e sonoro do sistema como um todo.

Reorganização do espaço aéreo e novas rotas
A implementação do “Point Merge System” na Área Terminal de Lisboa tornou-se possível depois de um acordo entre a NAV Portugal e a Força Aérea Portuguesa para a cedência de parte do espaço aéreo militar de Monte Real e de Sintra para o tráfego civil.

Com esta abertura de mais espaço na região de Lisboa para tráfego civil, foi possível à NAV avançar com o redesenho completo das rotas pré-definidas que os aviões devem seguir antes de aterrar ou depois de descolar da região.

Entre as principais alterações efetuadas a estas rotas, destaque para a criação de rotas de saída do Aeroporto Humberto Delgado para Oeste, o que faz com que as aeronaves que se dirijam para esses destinos possam virar diretamente logo após descolar, sem mais delongas, e também a criação de uma segunda rota de saída para as aeronaves com destino para a Europa, que passam agora a ter à disposição duas rotas de saída segregadas.

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Negócios no turismo voltam a cair no 1.º quadrimestre de 2024

De acordo com os dados avançados pela GlobalData, os negócios no setor das viagens e turismo continua em baixa nos primeiros quatro meses deste ano.

A atividade de negócios do setor das viagens e turismo caiu 13,5% em janeiro-abril de 2024, face a igual período de 2023, avançam os dados da GlobalData.

O setor das viagens e turismo registou 217 negócios – fusões e aquisições (M&A), private equity e negócios de financiamento de risco – durante janeiro-abril de 2024, em comparação com o anúncio de 251 negócios durante o mesmo período do ano anterior.

Aurojyoti Bose, analista principal da GlobalData, salienta que a atividade de negócios no setor das viagens e turismo permaneceu “moderada”, devido às condições de mercado “incertas e às tensões geopolíticas em curso”, destacando o facto de “várias economias importantes, incluindo os EUA e a China, terem registado um declínio anual no volume de negócios”.

A análise da GlobalData revela que o número de negócios anunciados nos EUA e na China diminuiu 26,4% e 57,1% durante janeiro-abril de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Outros mercados importantes, como França, Japão e Itália, também registaram um declínio anual no volume de negócios. Já o volume de negócios para o Reino Unido, Coreia do Sul e Espanha permaneceu o mesmo.

De resto, de acordo com os dados da consultora, a maioria das regiões registou uma atividade de negócios moderada. O volume de negócios na América do Norte, Ásia-Pacífico, Médio Oriente e África e América do Sul e Central registou um declínio, enquanto na Europa se manteve praticamente inalterado.

Bose conclui que se assinalou uma “situação mista para diferentes tipos de negócios, com as fusões e aquisições a registarem um declínio, enquanto o volume de negócios de private equity apresentou melhorias durante janeiro-abril de 2024.”

Assim, o número de fusões e aquisições e de financiamento de risco diminuiu 9,4% e 31,7%, respetivamente, durante janeiro-abril de 2024 em comparação com janeiro-abril de 2023, enquanto o volume de negócios de private equity cresceu 37,5%.

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30 anos de democracia sul-africana e potencial ilimitado de África marcam arranque da Africa’s Travel Indaba 2024

A Africa’s Travel Indaba arrancou esta terça-feira, 14 de maio, em Durban, assinalando os 30 anos da democracia sul-africana e invocando o potencial ilimitado que o continente africano oferece ao turismo, sob o tema “Unlimited Africa”.

A ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille, inaugurou esta terça-feira, 14 de maio, a edição de 2024 da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas e que este ano celebra os 30 anos da democracia sul-africana, assim como o potencial ilimitado que o continente africano oferece ao turismo, sob o tema “Unlimited Africa”.

A governante sul-africana, que começou por elogiar a cidade de Durban, em cujo Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli decorre mais uma edição da feira, lembrou que esta edição da Africa’s Travel Indaba acontece “num ano em que a África do Sul celebra 30 anos de liberdade e democracia”.

“Em todo o nosso belo país há muitas viagens ao longo da história que podemos fazer e precisamos que essas viagens sejam comercializadas de forma mais agressiva junto dos nossos visitantes, especialmente neste momento em que celebramos 30 anos de democracia”, afirmou Patricia De Lille, depois de nomear alguns dos locais de interesse turístico associados à luta contra o Apartheid que podem ser visitados por todo o país.

Segundo a governante, que pretende diversificar a oferta turística sul-africana, o turismo ligado à luta contra o Apartheid vem apenas demonstrar que, na África do Sul, as “possibilidades são ilimitadas” para o setor do turismo.

Tal como a África do Sul, também o continente africano tem, segundo Patricia De Lille, um vasto potencial turístico, algo que fica refletido no tema escolhido, este ano, para a feira de turismo de Durban, “Unlimited Africa”.

“O nosso potencial é ilimitado porque o nosso continente possui diversas paisagens, culturas e experiências que oferecem possibilidades ilimitadas de exploração e crescimento”, acrescentou a ministra do Turismo da África do Sul.

O potencial turístico africano volta a estar, este ano, em exposição na Africa’s Travel Indaba, que conta com a participação de 26 países africanos, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné, numa lista de participantes ainda composta por Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão apresentados, o que representa um aumento de 14% em comparação com os 301 produtos do ano passado”, congratulou-se ainda a governante.

A Africa’s Travel Indaba pretende ainda afirmar-se como um espaço de negócio e, este ano, conta com a participação de 1.200 expositores e 1.100 buyers provenientes de 55 países, incluindo dois de Portugal –  a Pinto Lopes Viagens e a Quadrante – o que, segundo Patricia De Lille, prova que esta é uma “feira verdadeiramente global”.

“Estamos confiantes de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, afirmou ainda a governante.

A Africa’s Travel Indaba 2024 decorre até quinta-feira, 16 de maio, em Durban.

*O Publituris viajou a convite do Turismo da África do Sul.

 

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“Melhores Aldeias Turísticas” 2024 da UN Tourism recebe mais de 260 candidaturas

A 4.ª edição das “Melhores Aldeias Turísticas” da UN Tourism recebeu um número recorde de candidaturas.

Mais de 260 aldeias de mais de 60 países, representando as cinco regiões do mundo candidataram-se à edição de 2024 das “Melhores Aldeias Turísticas” da UN Tourism 2024, correspondendo ao maior volume de candidaturas jamais recebido nas últimas quatro edições.

As candidaturas para a 4.ª edição das “Melhores Aldeias Turísticas” encerraram a 8 de maio. “Com base no sucesso das edições anteriores, a iniciativa deste ano voltará a inspirar as comunidades de todo o mundo a aproveitarem o poder do turismo como motor do desenvolvimento rural e do bem-estar”, salienta a organização.

Os Estados-Membros da UN Tourism foram convidados a apresentar um máximo de oito aldeias candidatas através das suas Entidades Nacionais de Turismo.

Tal como nas edições anteriores, as aldeias serão avaliadas por um Conselho Consultivo externo independente em domínios de avaliação como: Recursos culturais e naturais; Promoção e conservação dos recursos culturais; Sustentabilidade Económica; Sustentabilidade Social; Sustentabilidade ambiental; Desenvolvimento do turismo e integração da cadeia de valor; Governação e Priorização do Turismo; Infra-estruturas e conectividade; Saúde, segurança e proteção.

Os nomes das aldeias candidatas ainda não foram divulgados, sendo que as aldeias reconhecidas como as “Melhores Aldeias Turísticas”, bem como as selecionadas para participar no programa de atualização (Upgrade) serão anuncias no quarto trimestre deste ano.

Na edição de 2023, foram quatro as aldeias premiadas: Ericeira, Manteigas, Sortelha e Vila da Madalena, com Vila de Frades a ser selecionada para o “Upgrade Programme”.

Esta rede da UN Tourism inclui 129 aldeias reconhecidas como “Melhores Aldeias Turísticas” e 57 que participam ativamente no “Upgrade Programme”, representando 55 países, considerando a organização que se trata de “um agrupamento global único de comunidades locais que serve de plataforma para a partilha de experiências, o aumento do conhecimento e a promoção de parcerias para impulsionar o desenvolvimento rural através do turismo”.

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