Governo vai lançar Conselho Sectorial do Turismo
O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, anunciou ontem a criação do Conselho Sectorial do Turismo, a lançar em Outubro, numa iniciativa conjunta com o seu homólogo do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina.
Fátima Valente
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O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, anunciou ontem a criação do Conselho Sectorial do Turismo, a lançar em Outubro, numa iniciativa conjunta com o seu homólogo do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina.
A notícia foi avançada no encerramento do seminário “Turismo: Desenvolvimento Sustentável e Investimento”, promovido pelo Grupo Pestana e Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal, como mais uma das iniciativas que este Governo está a levar a cabo no sentido da requalificação dos recursos humanos.
Bernardo Trindade garantiu ao Publituris que “o primeiro conselho sectorial a ser criado será o do Turismo [entre os vários sectores da economia]”, prioridade esta que na sua opinião “reflecte bem a importância do sector para o Estado”.
De referir que o Conselho Sectorial para o Turismo surge no âmbito da Agência Nacional para a Qualificação e visa validar as várias funções profissionais neste sector de actividade. Segundo Trindade, o conselho engloba entidades públicas e privadas, incluindo o Turismo Portugal, ip, entidades ligadas à formação profissional e empresários do sector, nomeadamente hoteleiros e directores de recursos humanos, entre outros.
“Há um conjunto de aspectos que nós consideramos indispensáveis do ponto de vista da formação para quem quer ser empregado de bar, recepcionista, director hoteleiro, ou exercer outra função. E sabemos que essa atitude deve ser transversal, ou seja, deve ser percebida pela formação profissional, pela educação e pela área económica”, explicou, acrescentando que na prática, o conselho sectorial vai produzir documentos “que validam cada uma das funções dentro da área do turismo”.
O SET esclareceu ainda que “não se trata de dar orientações mas sim de validar um programa para cada função decorrente dos cursos de nível III e nível IV”. As novas regras aplicam-se aos programas curriculares do próximo ano lectivo de 2007/2008 e podem implicar, por exemplo, a reformulação dos cursos ministrados pelo INFTUR.