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Opinião

Portugal Empreendedor

Tendo sido as empresas um dos atores fortemente envolvidos nas dinâmicas de financiamento comunitário ao longo destas últimas décadas anos ressaltam indícios de défice de capital empresarial em muitos dos protagonistas envolvidos.

Opinião

Portugal Empreendedor

Tendo sido as empresas um dos atores fortemente envolvidos nas dinâmicas de financiamento comunitário ao longo destas últimas décadas anos ressaltam indícios de défice de capital empresarial em muitos dos protagonistas envolvidos.

Sobre o autor
Francisco Jaime Quesado

Portugal tem pela frente o grande desafio de se tornar numa Nação Empreendedora. Trata-se dum desafio único, que tem de assentar numa verdadeira dimensão colaborativa de mobilização dos atores da mudança (Empresários, Académicos, Empreendedores) para uma ação de base coletiva de reinvenção estratégica da base competitiva nacional. Trata-se dum contributo que se pretende possa ter efeitos de alavancagem na perceção da necessidade de reinventar a economia nacional.

Pretende-se consolidar uma ideia de marca, solidificar as bases de um projeto, protagonizar novas soluções com novas respostas para questões que teimam em ser as mesmas de há muito tempo a esta parte. O Portugal Empreendedor é a nova resposta para as perguntas que hoje existem na sociedade portuguesa.

Portugal tem de saber ler experiências de sucesso como a de Silicon Valley. É uma ambição fundamental nesta fase de mudança em tempo de crise. O modelo tradicional de criação de valor mudou por completo e nesta fase crítica da economia portuguesa a aposta tem de ser clara – apoiar novas Empresas, de preferência de base tecnológica, assentes numa forte articulação com Centros de Competência e capazes de ganhar dimensão global. Ganhar o desafio de um Portugal Empreendedor é em grande medida a demonstração da capacidade de uma nova agenda, assente na inovação, conhecimento e criatividade como fatores que fazem a diferença, numa ampla base colaborativa e participativa.

Cabe às empresas o papel central na criação de riqueza e promoção duma cultura sustentada de geração de valor, numa lógica de articulação permanente com Universidades, Centros I&D e outros actores relevantes. São por isso as empresas essenciais na tarefa de endogeneização de ativos de Capital Empreendedor com efeito social estruturante e a leitura da sua prática operativa deverá constituir um exercício de profunda exigência em termos de análise. Tendo sido as empresas um dos atores fortemente envolvidos nas dinâmicas de financiamento comunitário ao longo destas últimas décadas anos ressaltam indícios de défice de capital empresarial em muitos dos protagonistas envolvidos.

Portugal como Nação Empreendedora é uma resposta aos desafios que temos pela frente. Pretende-se com esta agenda trazer a lume duas ideias centrais para uma Nova Ambição em Portugal – profunda renovação organizativa e estrutural dos sectores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. Uma agenda que assenta a sua base em cinco fatores críticos de competitividade – Instituições Abertas e Eficientes, Talentos e Excelência, Novos Modelos de Negócio e Redes Globais, Empreendedorismo e Capacidade Inovadora, Ética e Sustentabilidade. São eles a base de uma Nova Aposta Estratégica para Portugal.

Sobre o autorFrancisco Jaime Quesado

Francisco Jaime Quesado

Economista e Gestor
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